Declarado Obsceno no Japão, mas exibido sem cortes no festival de Cannes de 1976, O Império dos Sentidos apresenta um provocativo desdém para com as convenções sociais e, simultaneamente, cinematográficas, dedicadas ao registro cênico da vida familiar e conjugal (Misoguchi, Ozu, Naruse, Kurosawa). Com cenas de sexo antes não vistas nas grandes telas, o filme logo espalhou polêmicas. Nossa intenção é retomar parte destas polêmicas, a partir do recorte prazer-desejo, continuando assim o debate, iniciado no semestre passado, sobre as fronteiras entre o erótico e pornográfico na linguagem cinematográfica. A tentativa de Oshima de combater a “repressão social” através da “transgressão sexual”, passou por muitas releituras nestes 34 anos, o que certamente nos renderá muito o que dizer.
DATA: 29/09/2010
HORÁRIO: 19:00h
LOCAL: Auditório II do IFCH
DEBATEDOR CONVIDADO: Carlos Martins (UNESP- Rio Claro)
Coordenação: Karla Bessa
Assistente de Coordenação: Carolina Parreira
PROMOÇÃO: Núcleo de Estudos de Gênero Pagu/Unicamp
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