terça-feira, 30 de novembro de 2010

CONTRA A HOMOFOBIA E OUTRAS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO:: SÃO PAULO, 02/12


Fonte da Foto: Murilo Ribas

AUDIÊNCIA PÚBLICA COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DA CÂMARA DE SÃO PAULO DISCUTE COMBATE À HOMOFOBIA E OUTRAS FORMAS DE DISCRIMINAÇÃO

O presidente da Comissão de Direitos Humanos, Cidadania, Segurança Pública e Relações Internacionais da Câmara Municipal de São Paulo, ver. Ítalo Cardoso, convida para:

Reunião Ordinária “Não à homofobia e outras formas de discriminação”

A ser realizada ao dia 2 de dezembro de 2010, às 13h, na Câmara Municipal de São Paulo – Palácio Anchieta (Viaduto Jacareí, nº 100, sala Sérgio Vieira de Melo [subsolo], Bela Vista)

Com a finalidade de articular estratégias de coibição adequada aos crimes de ódio – que incluem o racismo, o machismo e a xenofobia – o monitoramento da impunidade e analisar os padrões de segurança que garantam a dignidade e cidadania dos grupos discriminados.

A atividade é convocada pelas entidades Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT); o Fórum Paulista LGBT; a Conexão Paulista LGBT; o Grupo CORSA; a Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo (APOGLBT); o Instituto Edson Néris (IEN); o Coletivo de Feministas Lésbicas (CFL), o Espaço B e as Católicas pelo Direito de Decidir.

Para ler mais em outros lugares:

http://www.paradasp.org.br/noticias.php?id=149

http://catolicasonline.org.br/ExibicaoNoticia.aspx?cod=1168

http://www.mundomais.com.br/exibemateria2.php?idmateria=1846


PROGRAMAÇÃO CULTURAL PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES [SÃO PAULO]

A ARTE PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES

Católicas pelo Direito de Decidir dará início, nesta semana, a uma série de atividades artísticas pelo fim da violência contra as mulheres. Convidamos você a se juntar a nós nesta jornada cultural para enfrentarmos esse grave problema que afeta a vida e a dignidade das mulheres brasileiras.
As atividades programadas são:

Dia 21/11 (domingo) - Grafitti das jovens em muro da CPTM da Barra Funda, em São Paulo (SP)
Para marcar o Dia da Consciência Negra (20 de novembro) e o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres (25 de novembro), o Grupo de Intervenção Feminista Maçãs Podres, nosso parceiro nesta ação, organizou um grupo de jovens para grafittar um muro da Rua da Várzea (São Paulo, SP), próximo Estação Barra Funda da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), outra importante parceira nesta atividade. A partir de 10h.
SAIBA COMO FOI ESTA ATIVIDADE CLICANDO AQUI!.

Dia 28/11 (domingo) - Grafitti dos jovens em muro da CPTM de Santo André (SP)
Para marcar o dia da Campanha do Laço Branco (6 de dezembro), que reúne homens que atuam para eliminar a violência contra as mulheres , o Grupo de Intervenção Feminista Maçãs Podres, nosso parceiro nesta ação, organizou um grupo de jovens para grafittar um muro da Rua Queiroz dos Santos (Santo André, SP), próximo Estação Santo André da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), outra importante parceira nesta atividade. A partir de 10h.
Saiba mais sobre esta atividade clicando aqui.

Dia 5/12 (domingo) - Show gratuito no Parque do Carmo, em São Paulo (SP)
A música pode juntar pessoas. Com mais volume, ela pode parar a violência!
Show com:
  • Leci Brandão
  • Dominatrix & Vange Leonel
  • Hip Hop Mulher : Amanda NegraSim, DJ Simmone, Rúbia Fraga e Tiely Queen
  • E outras atrações!
  • Apresentação de Faa Morena
Durante o show, acontecerá uma intervenção surpresa, não perca!

Clique aqui para ver os vídeos de divulgação do show e ajude-nos a divulgá-los.
Contamos com você, participe!




PROJETO ARTE E CULTURA PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA AS MULHERES
Conheça blog do projeto - www.sededeque.com.br

Patrocínio:
Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), do Governo Federal

Apoio:
ATB Comunicações
Conectiva
Cozinha da Matilde
Estúdio Um a Zero
LadyFest
Grupo de Intervenção Feminista Maçãs Podres
CPTM - Companhia Paulista de Trens Metropolitanos
Secretaria Municipal de Participação e Parceria
Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente
Coordenadoria da Mulher do Município de São Paulo

Produção do show:
Associação Cultural Dynamite

Realização:
CATÓLICAS PELO DIREITO DE DECIDIR

VÍDEO DO GUDDS/UFMG: HOMOFOBIA, NÃO!



Vídeo em promoção do respeito à diversidade sexual produzido pelo GUDDS - Grupo Universitário em Defesa da Diversidade Sexual - ligado ao NUH - Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania LGBT/ UFMG.

Os depoimentos no video são baseados nos Princípios de Yogyakarta, que orientam a aplicação da Legislação Internacional de Direitos Humanos em relação à Orientação Sexual e Identidade de Gênero.

O vídeo foi lançado em 20 de maio de 2009 no evento "Homofobia, Diversidade Sexual e Mídia" realizado na FAFICH/UFMG.

Os artistas participantes não cobraram cachê. A trilha foi gentilmente cedida pela compositora e guitarrista Kaki King.

Gostou? Então, ajude a divulgar o trabalho do pessoal do GUDDS!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

NOTA OFICIAL DA ABGLT CONTRA A VIOLÊNCIA HOMOFÓBICA


ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

NOTA OFICIAL CONTRA A VIOLÊNCIA HOMOFÓBICA

No último domingo (14/11/2010) foram noticiados em cadeia nacional dois casos separados de atos extremos de violência contra homossexuais.

Em São Paulo, em plena Avenida Paulista, um grupo de cinco jovens perpetrou dois ataques diferentes que, segundo testemunhas, foram gratuitos e caracterizados como homofóbicos pelos xingamentos feitos pelos atacantes.

No Rio de Janeiro, após a 15ª Parada LGBT, um jovem gay foi baleado no estômago no Arpoador, também gratuitamente. Segundo a vítima, o agressor é um militar que trabalha nas redondezas, no Forte de Copacabana.

Felizmente, desta vez, nenhuma das vítimas morreu.

Para a Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), estes casos, infelizmente, são apenas a ponta de um imenso iceberg, e ganharam visibilidade nacional inusitada, porém bem-vinda.

Diariamente, lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) sofrem violência desta natureza em nosso país. E pior, a cada dois dias, em média, uma pessoa LGBT é assassinada no Brasil, segundo dados do Grupo Gay da Bahia.

Portanto, a ABGLT vem se manifestar, mais uma vez, pelo fim imediato de toda e qualquer violência homofóbica, e pela promoção de uma cultura de paz e respeito à diversidade, conclamando:

Ao Poder Executivo, em todos os níveis, que tome as medidas cabíveis e apure os fatos destes e de outros crimes de violência cometidos contra LGBT, identificando e punindo exemplarmente os culpados, sem deixar os crimes impunes. A impunidade gera mais violência.

Que o Governo Federal acelere a implementação do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e dos Direitos Humanos de LGBT.

Que os governos estaduais e municipais elaborem e também implantem seus planos de combate à homofobia.

Que promova a educação para o respeito à diversidade sexual, para que as novas gerações possam aprender a conviver com e respeitar as diferenças.

Que promova no âmbito estadual e municipal, eventos de sensibilização de agentes da segurança pública, como o II Seminário de Segurança Pública para LGBT, que na semana passada no Rio de Janeiro capacitou 150 policiais de todo o país em questões específicas à segurança da população LGBT.

Ao Congresso Nacional, que aprove legislação específica contra toda e qualquer forma de discriminação no Brasil, inclusive a discriminação homofóbica, e que certos parlamentares deixem de afirmar que a população LGBT não precisa de legislação que a proteja desta forma. Os fatos sobre a violência e a discriminação contra LGBT estão expostos, é hora de agir e cumprir o papel de legisladores eleitos para representar todos e todas os/as brasileiros/as, sem distinção. O Projeto de Lei da Câmara nº 122/2006 está tramitando no Congresso Nacional desde 2001 (P/L 5003/2001). São nove anos de inércia e desrespeito à população LGBT, nove anos de incentivo à continuação da violência e discriminação contra LGBT, nove anos de endosso da impunidade.

Em parceria com diversas instituições, com o intuito de despertar para este cenário, nos dias 23 e 24 de novembro, a ABGLT estará apoiando a realização de três eventos consecutivos no Congresso Nacional: o Seminário Escola Sem Homofobia, a Audiência Pública Bullying Homofóbico nas Escolas, e o Seminário sobre os Assassinatos de LGBT.

Ao Judiciário, que continue julgando favoravelmente as demandas pela igualdade de direitos, condenando os casos de homofobia, punindo de forma rigorosa a violação dos direitos humanos de LGBT.

Que continue baseando suas decisões nos preceitos constitucionais da não-discriminação, da dignidade humana, da intimidade, da segurança e do direito à vida.

Aos Religiosos, que ajudem a semear a cultura da paz e do amor ao próximo. E que determinados religiosos fundamentalistas parem imediatamente de incitar a discriminação e o ódio contra as pessoas LGBT, ao nos categorizarem como “doentes” ou “anormais”.

Temos testemunhado que essa intolerância pregada por setores fundamentalistas cristãos tem sido transformada em violência extrema. A pregação religiosa que ataca os homossexuais acaba por legitimar atitudes de ódio.

Infelizmente, temos assistido a uma onde conservadora, que ganhou contornos fortes na campanha presidencial. Ela atinge mulheres, negros, nordestinos e LGBT.

É preciso dar um basta a todo e qualquer tipo de preconceito. Vivemos em um país democrático, onde a igualdade e a não-discriminação são preceitos fundamentais. Esta violência há de parar. A vida humana não pode ser banalizada desta e nem de qualquer outra forma.

Que a sociedade brasileira se conscientize da gravidade do problema da homofobia e da difusão de preconceitos. E que o Estado brasileiro aja para garantir direitos e reprimir exemplarmente atitudes de violência e discriminação.

Por uma cultura de paz e respeito à diversidade.

ABGLT – Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais

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